Entenda a estratégia do Windows gratuito da Microsoft
Você sabia que é possível usar o Windows sem pagar nada? Muita gente já percebeu que, hoje em dia, a Microsoft praticamente não exige mais a compra de uma licença para utilizar o sistema operacional. Mas será que o Windows é realmente gratuito? Neste artigo, entenda a estratégia do Windows gratuito da Microsoft para continuar lucrando mesmo sem cobrar nada pelo sistema.
O Windows funciona sem licença?

Sim! Qualquer pessoa pode acessar o site oficial da Microsoft, baixar o Windows 10 ou 11, instalar no computador e começar a usar gratuitamente. Mesmo sem ativação, o sistema funciona quase por completo. As únicas limitações são estéticas, como não poder mudar o papel de parede ou os temas. Também aparece uma marca d’água com a mensagem “Ativar o Windows”.
Apesar disso, o usuário pode navegar, instalar programas, jogar e trabalhar normalmente. Para a maioria das pessoas, isso já é mais do que suficiente.
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Mas por que a Microsoft permite isso?
Não se engane: nada é realmente gratuito na tecnologia. A Microsoft entendeu que permitir o uso livre do Windows é mais vantajoso do que forçar a compra de licenças. O objetivo principal da empresa não é mais vender o sistema operacional, mas sim te manter dentro do seu ecossistema de produtos e serviços.
Ao facilitar o acesso ao Windows, a Microsoft garante que mais usuários estejam usando o sistema, o que gera uma série de oportunidades de lucro com:
- Serviços como Microsoft 365, OneDrive e Xbox Game Pass
- Aplicativos pagos na Microsoft Store
- Integração com o Azure e outros serviços corporativos
- Coleta de dados de uso via telemetria para decisões de produto e publicidade
A Microsoft ainda vende licenças?

Sim, mas esse não é mais o foco. No site oficial, o Windows 11 Home custa cerca de R$ 1.099 e a versão Pro R$ 1.599. No entanto, poucos usuários compram diretamente da Microsoft.
A maioria recorre a licenças OEM vendidas em sites, que custam menos de R$ 100 e funcionam perfeitamente, ativando o sistema nos servidores da própria Microsoft. Mesmo que esses sites não sejam os canais mais oficiais, a empresa não bloqueia, não invalida e nem se importa.
Veja também: Quem disse que você precisa do Windows?
E os ativadores piratas?
Embora muitos ativadores funcionem, não é recomendado usá-los. Eles podem conter vírus, malwares ou abrir brechas de segurança no sistema. O melhor caminho para quem deseja ativar o Windows com segurança e economia é comprar uma chave OEM de um site confiável.
Atenção: muitos sites falsos estão aplicando golpes, se passando por lojas conhecidas. Verifique sempre se está comprando no site oficial.
Por que o Windows 10 foi dado de graça?
Quando lançou o Windows 10, a Microsoft queria acabar com a fragmentação. Existiam usuários no XP, Vista, 7, 8… cada um com uma versão diferente, dificultando suporte e segurança.
Oferecendo o Windows 10 de graça, a Microsoft:
- Unificou a base de usuários
- Reduziu custos
- Facilitou o suporte e a manutenção
- Aumentou o controle sobre o ecossistema
- Abriu espaço para vender mais serviços
Windows 11 e as novas barreiras

Agora, com o fim do suporte ao Windows 10 previsto para outubro de 2025, a Microsoft está incentivando a migração para o Windows 11. O problema é que os requisitos de hardware são muito mais rígidos, exigindo TPM 2.0 e processadores mais modernos.
Isso deixa muitos PCs ainda funcionais de fora da atualização gratuita. Mesmo assim, a lógica continua: quem entra no ecossistema, mesmo de forma gratuita, vira cliente em potencial de outros produtos Microsoft.
Veja também: Como instalar o Windows 11 sem TPM 2.0 e mínimo de RAM
O Windows como serviço, não produto
No passado, o Windows era uma das principais fontes de receita da Microsoft. Hoje, ele é uma vitrine, uma porta de entrada para produtos mais lucrativos. A empresa agora fatura bilhões com:
- Microsoft Azure
- Assinaturas do Office
- Armazenamento na nuvem
- Game Pass
- Aplicativos e publicidade
Além disso, a telemetria do Windows coleta dados sobre como você usa o sistema. Isso ajuda na evolução do produto, mas também serve para direcionar marketing e decisões de negócio.
Conclusão: O Windows é realmente gratuito?
A resposta é: sim e não. Você pode usar o sistema sem pagar, mas há um custo invisível envolvido. Seja por meio de seus dados, por serviços que você pode acabar assinando ou por compras na loja, a Microsoft continua lucrando com você.
O mais importante para a empresa é manter você dentro do sistema. E, sinceramente, a maioria dos usuários está confortável com isso, desde que tudo funcione bem.
O que você acha?
Você concorda com esse modelo de negócio da Microsoft? Acha justo o sistema ser “gratuito” com foco em vender serviços? Ou acredita que essa estratégia vai longe demais? Deixe nos comentários abaixo.
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