Como criminosos burlam o reconhecimento facial e como se proteger
Nos últimos dias, um esquema de fraudes envolvendo o sistema de reconhecimento facial do Gov.br veio à tona e acendeu o alerta sobre os riscos da biometria digital. Segundo reportagens recentes, golpistas utilizaram técnicas sofisticadas para enganar a verificação facial e acessar indevidamente contas de cidadãos. Neste artigo, entenda como os criminosos burlam o reconhecimento facial e como se proteger para reforçar sua segurança digital.
Como os golpistas burlaram o sistema de reconhecimento facial

O sistema de reconhecimento facial é usado como uma camada adicional de segurança em acessos ao Gov.br, especialmente em contas com maior nível de autenticação, como as contas Prata e Ouro. No entanto, criminosos conseguiram enganar esse mecanismo usando tecnologia avançada.
As principais técnicas utilizadas foram:
- Vídeos manipulados com inteligência artificial (deepfakes) para simular rostos em movimento;
- Máscaras 3D realistas, feitas de silicone e com riqueza de detalhes, capazes de enganar câmeras;
- Alterações digitais de imagens para reproduzir com precisão os traços faciais de terceiros.
Esses métodos permitiram que golpistas acessassem contas no Gov.br e solicitassem empréstimos consignados fraudulentos, gerando prejuízos e violando dados sensíveis.
Veja também: Tecnologia de reconhecimento facial
Por que isso é tão preocupante?
O reconhecimento facial é comumente tratado como uma das formas mais seguras de autenticação. Porém, como alertam especialistas em segurança cibernética, não existe tecnologia infalível. A cada novo avanço em proteção digital, surgem também novas formas de ataque — um verdadeiro jogo de gato e rato entre desenvolvedores e criminosos.
O caso do Gov.br reforça que mesmo sistemas robustos podem ser vulneráveis quando não combinados com camadas adicionais de segurança e boas práticas por parte do usuário.
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Como se proteger contra golpes envolvendo o Gov.br

Apesar da sofisticação dos ataques, há formas de reforçar sua proteção. Veja abaixo algumas medidas práticas para aumentar a segurança da sua conta:
1. Ative a verificação em duas etapas (2FA)
Essa é uma das formas mais eficazes de dificultar o acesso de terceiros. Com o 2FA ativado, qualquer tentativa de login exigirá uma segunda confirmação, como um código temporário enviado por app autenticador (mais seguro que SMS).
2. Revise as permissões e acessos à sua conta
No portal do Gov.br, é possível ver quais aplicativos e serviços têm acesso aos seus dados. Revise periodicamente e remova acessos desnecessários ou suspeitos.
3. Atenção a mensagens suspeitas
Golpistas costumam enviar SMS, e-mails ou mensagens via WhatsApp com links falsos dizendo que houve um acesso indevido. Nunca clique diretamente nesses links. Em caso de dúvida, entre no site oficial do Gov.br manualmente.
4. Verifique o nível da sua conta (Bronze, Prata ou Ouro)
Contas com nível Ouro têm acesso a mais serviços e exigem maior segurança. Se possível, atualize sua conta para um nível superior e mantenha os dados sempre atualizados.
5. Fique atento a notificações de acesso não autorizado
Se receber alertas de acesso estranho, troque sua senha imediatamente e revise todas as configurações de segurança.
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O que o governo pode (e deve) fazer
Além das medidas que o usuário pode adotar, é essencial que o governo fortaleça os sistemas de segurança do Gov.br com tecnologias atualizadas, maior exigência para dispositivos de captura de imagem (como câmeras) e mecanismos anti-fraude mais avançados.
Como o Gov.br precisa atender a uma população com diversos tipos de dispositivos, a segurança precisa ser equilibrada com acessibilidade — o que representa um grande desafio técnico e político.
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Conclusão: Vigilância digital é responsabilidade de todos
Casos como o do reconhecimento facial fraudado no Gov.br mostram que a segurança digital não é apenas uma questão técnica: é também uma responsabilidade compartilhada entre governos, empresas e usuários.
Portanto, não confie apenas na tecnologia. Mantenha-se informado, adote medidas preventivas e trate sua identidade digital com o mesmo cuidado que trata seus documentos físicos. Afinal, no mundo digital, seus dados são seu maior bem.
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